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PENTEADOS não são feitos sozinhos. (4).j

MAS AFINAL, O QUE É A DANÇA?

Foto do escritor: Patronagem EVPatronagem EV

“Tchê, como assim o que é a dança? Todo mundo não sabe o que é a dança? Parece uma pergunta meio óbvia, não?"


Guapos do Itapuí

Foto: Divulgação Instagram

Buenas moçada, tudo bueno? Mas afinal, o que é a dança? Pergunta que parece extremamente simples, mas que tem um significado muito profundo se pararmos para realmente compreender. Já escrevemos em outra oportunidade sobre “Como Sentir a Dança”, e hoje vamos complementar essa questão.

Então che, se tu quer saber mais sobre o que afinal, é a dança, CONTINUA LENDO, e depois compartilha com a gauchada do CTG e teus amigos!

Por que falamos tanto em sentir a dança, viver a dança, transformar em algo muito mais íntimo do que simplesmente executar passos? Fácil. Com a palavra o Sr. João Carlos Paixão Côrtes, em seu livro “Danças e Dançares – Ausentes no Atual Tradicionalismo” de 2001.

Dançar é um exercício físico e mental em que se deseja harmonizar os movimentos corporais ao ritmo da música e cujo tema deve estar em sintonia com o estágio psicossocial e cultural do indivíduo, sem que se perca de vista a estética.”

Harmonia, sintonia, ritmo, estética... Conceito muito simples. E por que notamos tanta diferença de um grupo para o outro? Ou então indo mais no detalhe, de uma pessoa para outra?


Rincão da Lealdada Dança

Foto: Divulgação Facebook

“Dance com a cabeça e não somente com os pés. A mente é que comanda as manifestações físicas do nosso ser. A medicina conceitua “morte cerebral” como “morte da vida”. Não seja um dançarino “morto” e não faça do dançar, uma manifestação sem vida”.

Qual o tamanho dessa colocação?? Não fomos feitos para executar apenas, e sim para viver. Não ser um dançarino morto, ter vida!!

“Coreograficamente tem gente “caminhando” e “marchando”, pensando que está dançando!

A dança exige mais: espiritualidade.

Vemos, frequentemente, não o dançar de Danças Gaúchas, mas, simplesmente, apresentações “descritivas”, sob a forma de movimentos corporais bitolados, maquinais, “abotoadinhos”; sem sensibilidade maior da arte nativa; “certinhos”, “parelhinhos”, mas inanimados.”


Ronda Charrua Enart

Foto: Estampa da Tradição

Poderíamos entrar em uma discussão bem grande sobre as diferenças entre o ENART e o CAMPEIRO quanto a dançar mais reto ou mais embalado, a caminhar, marchar e etc... mas é uma discussão que não leva a nada, e sim devemos apenas entender que existem diferenças. O que não podemos deixar de citar, realmente, para os dois “estilos” é que os movimentos que são apenas executados, não passam nada. Não podemos também confundir Harmonia com falta de expressão. Um grupo pode dançar extremamente harmônico, e ainda assim, passar naturalidade e expressividade.

A interpretação destaca a personalidade do bailarino e projeta sua postura na dança. Descubra a mensagem que a dança traduz e entregue-lhe a pujança de se coração. Se não, você verá um eterno dançante vazio, como tripa de linguiça, ao vento...”


Vaqueanos Chapecó

Foto: Fênix Fotografias

Então, não limite-se a simplesmente dançar por dançar. O faça se realmente deseja demonstrar algo. Aproveite este momento. Não importa se em um tablado, um baile, no quarto...

DANCE MAIS!

VIVA MAIS!

Mas che, teríamos muito mais o que falar sobre este assunto, mas vamos deixar para outros momentos. Aproveita para saber um pouco mais sobre as DANÇAS TRADICIONAIS e sobre o Sr. PAIXÃO CÔRTES, além de conhecer nossos PARCEIROS e também o que acontece no BOLICHO.

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