Nota técnica sobre Indumentária gerou inúmeras discussões, principalmente acerca do novo ENART Mirim e Juvenil.
![enart mirim](https://static.wixstatic.com/media/a621d4_cff6eb40e4fd41fa811ac107a122e9ec~mv2.jpg/v1/fill/w_980,h_551,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/a621d4_cff6eb40e4fd41fa811ac107a122e9ec~mv2.jpg)
Como já postamos anteriormente, o MTG emitiu uma NOTA TÉCNICA SOBRE INDUMENTÁRIA nesta terça-feira dia 07 de Maio, alterando as normativas para os grupos pré-mirim, mirim e juvenil.
Nas redes sociais houve todos os tipos de opinião.
Os que concordaram com a ideia de que "criança deve dançar como criança" assim como o MTG está propondo.
Os que concordaram com a ideia, porém em um momento equivocado (poucas semanas antes do novo evento criado para 2019).
Os que discordaram, pois apenas "limita" ainda mais.
Opinião nossa: o Movimento Tradicionalista Gaúcho ERROU na estratégia.
A intenção pode ser das melhores. Fazer com que crianças dancem como crianças, fundamentados nas obras de Paixão Côrtes e Marina Paixão Côrtes.
Porém a falta de TATO é evidente.
Como regrar isso meses antes do evento?
Na grande maioria dos casos, os grupos já fizeram suas indumentárias. Talvez não fizeram especificamente para o novo evento, mas também para o FESTMIRIM e JUVENART...
É um famoso "tiro no pé" fazer esta limitação neste momento.
A sugestão seria que fossem recomendações para este ano, que não serão descontadas, porém frisar que para o ano que vem já será obrigatório.
E ainda mais: este evento está na PRIMEIRAAA EDIÇÃÃÃO!!!!
Por que arriscar tirar grupos participantes ao invés de agregar? O painel foi um sucesso (segundo o próprio MTG) porém não foi falado nada sobre as vedações e alterações na indumentária...
Enfim, faltou SENSIBILIDADE ao MTG e por enquanto a única manifestação foi feita via EDITORIAL publicado nas páginas da Entidade e que você pode conferir um trecho abaixo:
"O Enart para as crianças tem causado desconfortos a estas minorias, mas por outro lado tenho visto o brilho nos olhos das crianças, adolescentes e principalmente pais e familiares. O simples, o menos oneroso, os altos gastos financeiros feito por estas famílias que fazem este movimento, os dirigentes das entidades que mês a mês têm altos custos para manterem seus galpões abertos e suas obrigações em dia, estes sim compreendem aonde queremos chegar, pois foram vocês que gritaram bem alto, por este Rio Grande afora que mudássemos, simplificássemos, que a essência do início do movimento fosse restaurada na sua plenitude. E as crianças ganharam um momento para elas e devem ser tratadas conforme sua faixa etária, devem fazer valer suas vontades, sua ingenuidade e infantilidade, pois, afinal, nosso maior objetivo como tradicionalistas é de preservação das nossas origens e nossos valores fundamentais como gaúchos, sem invencionarmos, elitizarmos, sem modismos de qualquer ordem."
Bueno, que venha o ENART para as crianças, que seja um sucesso... mas que afastou muita gente, ah isso sim...
Estão criando tantas regras, que eu como meu pai, meu avô, estaríamos pegando nojo, em bailes gaúchos não se vê mais dançar um bugiu, como se deve dançar. Sou de São Chico de Assis, moro em Santiago, já rodei pelo Brasil todo, e fico triste em ver nossa juventude saindo de nossos ctg s e bailes, por não saberem nem dançar uma música gaúcha de salão. Ser gaúcho está no coração no sentir esse sentimento sem comparação. Sempre dancei de botas, bombachas e lenço, o resto é bobagem o sentimento pra mim é o que vale. Mais vale um gaúcho de sentimento que um gaúcho fantasiado. Abraço